O Paradoxo Brasileiro

 A GRANDE DICOTOMIA: SIMPATIA x EMPATIA.

Este vídeo é engraçado, faz a gente rir. Faz também a gente perder a noção do que é Bom e do que é Justo.

Podemos, a partir desta "piada", estudar seu lado antropológico, pois ele retrata muito bem a cultura social do Brasil, o país onde o engraçado, a "simpatia" ou POLITICAMENTE CORRETO, é a lei tácita exigida pela população.

 É vangloriada e cultural a forma de agir e se relacionar do brasileiro inclusive pelo mundo afora. 

Uma busca da "simpatia efêmera" muitas vezes amoral, é o que norteia, como o suprassumo dos valores de "se dar bem", a maioria da população brasileira.

Ela se sobrepõem a tudo na vida das pessoas, fazendo com que, mesmo aqueles que não estão convictos da sua atitude, moldem-se ao modelo imposto.

Ela promove conflitos e traumas vez que distorce julgamentos e invariavelmente, injustiças, tanto nos relacionamentos pessoais e cotidianos quanto nos debates científicos e nos julgamentos que envolvem o Estado e seu Podre poder judiciário. 

Todos países avançados e desenvolvidos social e economicamente a EMPATIA (se colocar no lugar do outro) é culturalmente o que se exige e se espera nos relacionamentos e no respeito às leis.

No Brasil prevalece, no DNA dos habitantes, a cultura de séculos de impunidade, onde os "bem relacionados", ou "os amigos do rei" tudo conseguem, mesmo estando contra a moral e a lei. 

No Brasil esta simpatia efêmera, geralmente corrupta, e com segundas e terceiras intenções, substituiu, à sua maneira, a forma correta de evoluir uma civilização.

Os estragos sociais e econômicos desta "troca" oportunista, são sentidos em todas as esferas e circunstâncias que se vive aqui no Brasil.

É praticamente impossível, sem algum evento de impacto na sociedade, mudar essa cultura disseminada por 500 anos, onde o "jeitinho" se intrincou na alma da maioria dos habitantes e a inversão de valores se sobrepõe ao que é Bom e Justo.