TUDO PRECISA SER JUSTO, PORÉM SEM APERTAR

Muito se fala em salas do curso de direito que a justiça deve equilibrar a partes.
Fala-se sobre isto com muita filosofia e sem muita noção do que realmente significa.
Professores do Brasil se acostumaram a transmitir aos seus alunos sua visão e não a doutrina que vem de sábios juristas, pensadores e filósofos do passado.
A interpretação, por muitas vezes equivocada, faz com que a educação no Brasil sofra de forma muito intensa.
Está mais do que na hora da reforma do ensino neste país.
As pessoas estão infantilizadas. Não pensam, não criticam, não ponderam. Pegam tudo pronto dos colegas ou mesmo comprando trabalhos de estudantes mais gabaritados ou profissionais que surgiram neste vácuo de inteligência e consciência que  assola o mundo todo.
Precisamos começar um  movimento de conscientização do pensar. Não basta ter diploma, precisamos pensar, criticar, colocar novas idéias e pessoas, participar da política, ser presente, ser justo com as novas gerações.
Assim com está nosso sistema de ensino, logo teremos o caos no mercado de trabalho. Onde apenas poucos, que tiveram a ousadia da busca além da escola, conseguirão vencer.
Vamos alimentar esta idéia. A mudança possível depende de nós.



 
Bater em ferro frio, faz a gente perder o ânimo...
Estando ‘frio’ o hábito ou a cultura enraizada  nunca mudará.
Não se conseguirá moldar uma nação para o desenvolvimento cultural e para  um mínimo de civilidade com o nível intelectual e moral  de políticos, juízes, prefeitos, governadores, presidentes e ‘autoridades’ que dominam o país.
Por causa deste tipo de gente, cultura foi e é confundida com construções e equipamentos.
Políticos e asseclas gostam de  quadras de esportes para serem inauguradas com pompa eleitoreira ou encher as escolas com computadores superfaturados.
O brasileiro se auto-proclama  acima de qualquer povo. Bate nas costa do outro, mas pensa com orgulho infantil  “eu sou bom”. Só trata bem quando tem interesse, raramente por respeito.
Odeia quem promove a liberdade e ama se coadunar com ditadores ou mafiosos.
Fica uma semana numa fila para ingressar num show de qualquer  celebridade que a mídia criou, mas não tem 30 minutos por dia para uma leitura além das páginas sociais,  de esportes ou  policial.
Ao invés de admirar, critica ou  sente inveja de quem é mais culto e honesto.
Admira e idolatra quem é rico não interessando a idoneidade da riqueza.
Os ditos socialistas que se encastelaram no poder público querem dividir as propriedades dos outros, mas nunca largar o super salário imoral que recebem quase sempre de forma injusta e irregular.
O Brasil esvai a boa energia, os bons hábitos, as boas mentes  com uma cultura que valoriza somente as aparências.
Para mudar é preciso  aquecer.
Estar ‘quente’ é participar, ter idéias críticas de melhoria contínua. É aceitar o bom, não o regular ou o ruim.
As ditas redes sociais deveriam ser fonte de ignição desta fornalha de aquecimento das mentes, mas para isto é preciso que a pessoa que está atrás de um teclado queira um país melhor.

Comentários

  1. Justo Como Dedo N'água 20/02/2014 12:39:01

    Bom artigo. Coragem de expor esta grande falha de caráter. Importante destacar que valores distorcidos estão se propagando em todos países. Aqui no Brasil, talvez o grande campeão mundial neste quesito, há muito tempo a futilidade é considerada status e poder por doentes psíquicos. Atitudes fúteis e doentias são os comportamentos apresentados pelo brasileiros com as "celebridades". Cito um exemplo que extrapola qualquer desculpa: adolescentes abobalhados, sendo até incentivados pelos pais, a ficarem em filas de 2, 3 e até 4 dias acampados para comprar (pois se gratuito fosse até poderiam ser perdoados) um ingresso para um "show" do Mr Justin Bieber. Nosso país tem esta e outras deformações culturais. Quem é crítico, liberal e racionalmente pesa, avalia e pondera, sofre para se adaptar.

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